terça-feira

EUA iniciam operação contra Líbia com mísseis Tomahawk



WASHINGTON — Estados Unidos e Grã-Bretanha dispararam uma salva de 110 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra a Líbia, no início da operação contra o regime do coronel Muammar Khadafi, visando anular a capacidade antiaérea líbia e "moldar o campo de batalha".
Os mísseis foram disparados de navios e submarinos de Estados Unidos e Grã-Bretanha e atingiram "mais de 20 alvos", incluindo instalações do sistema integrado de defesa antiaérea e de comunicações estratégicas, todos situados na costa, revelou o almirante americano William Gortney.
O ataque ocorreu durante a noite e será necessário "algum tempo" para avaliar seu resultado, por meio de aviões não tripulados durante o dia, disse o almirante.
"Atualmente, nossa missão é moldar o campo de batalha para que nossos aliados tomem a iniciativa" da instalação de uma zona de exclusão aérea, explicou.
Os Tomahawk, mísseis de médio alcance, voam junto ao solo, acompanhando o relevo, e são quase invisíveis ao radar, tendo um nível de precisão muito elevado.
O ataque foi dirigido a alvos em torno de Trípoli e de Misrata, 200 km a leste da capital.
Os mísseis atingiram várias instalações militares, especialmente baterias de mísseis antiaéreos SA-5, radares e centros de comando das forças de Khadafi, revelou o almirante Gortney.
Segundo a TV líbia, "objetivos civis" foram bombardeados nas cidades costeiras de Trípoli, Misrata, Zuara e Benghazi, incluindo o hospital de Bir Osta Miled, 15 km a leste da capital.
Em Trípoli, chamas e colunas de fumaça eram visíveis no leste da capital.
Os disparos saíram de dois destróieres americanos - Stout e Barry -, e de três submarinos - Providence, Florida e Scranton -, todos equipados com mísseis Tomahawk, cuja carga explosiva é de 450 quilos.
A aviação francesa, que utiliza os Rafale e os Mirage 2000, fez ao menos quatro incursões, destruindo "vários tanques do Exército líbio na região de Benghazi".
Além da frota americana, outros 20 navios - franceses, canadenses, britânicos e italianos - participam da ofensiva, que começou hoje após uma cúpula em Paris definir a missão.
Segundo um oficial francês que pediu para não ser identificado, os ataques são "coordenados" do quartel-general das forças americanas na Europa.
"Trata-se de uma operação multilateral sob a coordenação do comando americano para as forças americanas na Europa, com sede em Stuttgart, Alemanha. Este quartel-general se ocupa de coordenar os centros operacionais aéreos franceses, com sede em Lyon, e os britânicos, baseados em Northwood".
Os americanos têm um papel "estratégico" nesta coordenação e no comando da operação, disse o oficial.



"As notícias que tivemos da Líbia ontem e hoje são preocupantes e o discurso do coronel Gaddafi nesta tarde foi muito, muito assustador, especialmente porque ele virtualmente declarou guerra contra seu próprio povo", disse Merkel. "Instamos o governo líbio para que suspenda imediatamente o uso da violência contra seu próprio povo, e se o uso da violência não cessar, a Alemanha então vai esgotar todas as possibilidades de exercer pressão e influência sobre a Líbia", disse ela. Se o governo líbio não desistir, declarou ela, "falaremos então em favor de sanções contra a Líbia."
EUA
O almirante Mike Mullen, líder do Comando Conjunto do Estado-Maior das forças dos EUA, afirmou que mudanças seriam necessárias para que houvesse uma resolução pacífica no país africano. "Todos concordamos que esse é um momento de profundas mudanças e precisa ser resolvido de forma pacífica, sem mortes", disse Mullen, que chegou à região do Golfo no domingo para uma visita de uma semana para reforçar os laços estratégicos com os aliados dos EUA, ameaçados pelos protestos que se espalham pelo mundo árabe.

Mísseis Tomahawk

3 comentários:

éé a Baba Vanga tava certa...

A eua so mexe com peixe pequeno rpzs...
é aquele cara grande que so bate em caras menores.

EUA vs Noruega :D ia ser bom ver

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